As práticas de humanização são essenciais para uma assistência verdadeiramente integral aos cuidados à saúde do paciente, enfermeiros e técnicos em enfermagem são protagonistas na implementação dessas práticas. Eles vão além dos procedimentos clínicos e técnicos, priorizando o olhar atento, o acolhimento e o respeito à individualidade de cada pessoa. Mais do que tratar a doença, o profissional humanizado observa a pessoa em sua totalidade — corpo, mente e emoções — o que reflete diretamente na qualidade do atendimento e na eficácia dos tratamentos.
Entre os profissionais que se destacam nessa abordagem está a Dra Rebeca Aranha Arrais Santos Almeida, enfermeira graduada desde 2011, com mestrado em Enfermagem e doutorado em Saúde Coletiva. Atualmente, a Dra Rebeca atua na Rede Integrada de Saúde e Serviços Sociais do Centro-Oeste de Montreal – CCOMTL- na Unidade Nurse Practitioner`s Clinic Snowdon, em Montreal, Canadá, onde é amplamente reconhecida por seu engajamento com os pacientes e pela promoção de práticas de cuidado humanizado e centrado na pessoa.
Seu trabalho preza pela relação de confiança entre paciente e enfermeiro, fundamental para um atendimento personalizado e de qualidade. Essa conexão permite que o profissional compreenda as reais necessidades do paciente, promovendo um ambiente de segurança, empatia e respeito. Dra Rebeca é também referência em iniciativas de melhoria contínua, voltadas à qualidade e à segurança dos cuidados prestados.
Além da atuação clínica, Dra Rebeca tem forte presença acadêmica e científica. Ela frequentemente participa de congressos internacionais e instituições para abordar temas relacionados à enfermagem, com foco, por exemplo, na Neonatologia. Alguns dos temas abordados são:
Cuidado de Enfermagem e Humanização em UTI Neonatal;
Perfil de Mães Prematuras em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal;
Qualidade de Presença no Processo Assistencial em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, entre outros.
Para ela, a assistência de enfermagem nos primeiros dias de vida é crucial: é nesse momento que o recém-nascido precisa de cuidados especializados para se adaptar ao mundo fora do útero, reduzindo riscos de mortalidade e prevenindo complicações. Em unidades neonatais, o papel do enfermeiro é determinante para o desenvolvimento e recuperação de recém-nascidos prematuros, unindo competência técnica, sensibilidade e acolhimento.
“Oferecer um atendimento de qualidade significa enxergar o recém-nascido e sua família como um todo — não apenas a condição clínica, mas o conforto e o bem-estar emocional”, ressalta Dra Rebeca.
Sua trajetória acadêmica inclui formações complementares de destaque:
Residência Integrada Multiprofissional em Saúde – Neonatologia, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – 2014;
Especialização em Gerontologia e Saúde do Idoso, também pela UFMA – 2013.
Dra Rebeca é ainda autora de artigos científicos com mais de 175 citações e um deles já ultrapassou 28 mil downloads, abordando temáticas como neonatologia, enfermagem obstétrica, geriatria, saúde pública e cuidados críticos. Sua produção científica inclui ainda um livro publicado em seis idiomas, o que evidencia o reconhecimento internacional de seu trabalho e contribuição à área.
A humanização, como Dra Rebeca defende, fortalece a confiança entre paciente e profissional — um elemento essencial para o sucesso de qualquer tratamento. Trata-se de um trabalho que honra os princípios éticos da Enfermagem, pautado no respeito, na escuta e no compromisso com a dignidade humana.
Ao acolher também os familiares e acompanhantes, o enfermeiro humanizado amplia o alcance do cuidado, tornando o ambiente hospitalar mais leve, compreensivo e esperançoso. Além disso, o enfermeiro humanizado age concomitantemente nos desafios clínicos dos pacientes e na liderança de uma equipe de enfermagem integrada e motivada.
Em tempos de tecnologias avançadas e ritmo acelerado nos serviços de saúde, profissionais como Dra Rebeca Almeida mostram que o toque humano ainda é o mais poderoso remédio — aquele que conforta, inspira e cura.
